quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A esperança

Havia milhares de estrelas no céu. Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, verdes, douradas, vermelhas e azuis.



Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram: “Senhor gostaríamos de viver na Terra entre os homens”.Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer para a Terra”.



Conta-se que, naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vagalumes nos campos; outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltaram para o céu, deixando a Terra escura e triste.



Porque voltaram”? Perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu. “Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. 
Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça”... O Senhor lhes disse: “Claro! O lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, nada é perfeito.
 O céu é lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece”.

Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:
 “Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho”? Um anjo que estava perto retrucou: “Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens.
 Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, onde as coisas não vão bem, onde há luta e dor”. “Mas que estrela é essa”? voltou Deus a perguntar. “É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor”.

Quando olharam para a Terra, a estrela não estava só.
A Terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.

Receba neste momento esta "estrelinha" em seu coração. Não deixe que ela fuja e nem se apague. Tenha certeza que ela iluminará o seu caminho...“
Um Feliz natal e um Ano Novo  de Esperanças” .

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