segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A insustentável leveza do ser

É impossível não acreditarmos que somos espíritos. 
Tem momentos que nos sentimos tão  leve que nosso corpo realmente parece ser uma prisão dos nossos sentimentos, pensamentos, uma ferramenta limitada para a grandeza, para a força e ao mesmo tempo a sutileza de nossas emoções.
Aqueles momentos em que estamos flutuando com a música, sentindo amor por alguém, quase se misturando entre os odores da vida.
 Momento de alegria, felicidade, mais que isso, momentos de paz. E por nada, por simplesmente estar vivo.
Envolvido em lembranças, saudades do que vivemos, do que não vivemos, de pessoas, de lugares...
 Nestes momentos estamos nos lugares, estamos com as pessoas, vivemos sem nenhuma necessidade de nosso corpo. Não precisamos ser bonitos, inteligentes, fortes, não é preciso falar nada, simplesmente... ser.
O corpo é importante para nos expressarmos, executarmos tarefas, interagiramos, mas quando interagimos com nosso mundo ele não é mais necessário. Um sonho! Este sim, momento de libertação. Voamos, estamos em todos os lugares, ao mesmo tempo.
Esta leveza se perde quando acordamos, quando despertamos, quando estamos voltado para fora. Estado insustentável com tantas coisas para nos distrair.
Como diz o guru, há momentos que sorrimos com o coração.
Opa, o telefone, chamando para voltar ao mundo físico. Bom que, mesmo interagindo com o mundo externo tenho certeza que há um mundo muito mais leve dentro da gente. É só fechar os olhos, escutar a respiração e boa viagem.
(Danilo Rosas blog lado B)
 

Maturidade


Pensar que você sabe é ser imaturo. Funcionar a partir do conhecimento, da conclusão, é ser imaturo. Funcionar a partir do não-conhecimento, da não-conclusão, do não-passado é maturidade.

A maturidade é a confiança profunda em sua consciência; a imaturidade é a desconfiança em sua consciência. Quando você desconfia de sua consciência, confia no conhecimento, mas este é um substituto muito fraco. Tente compreender isso — é importante.

Em sua vida, você tem experimentado muitas coisas; tem lido, escutado, pensado. Agora, todas essas conclusões estão aí. Diante de determinadas situações, você pode funcionar de duas maneiras. Pode funcionar por meio de todo o passado acumulado, de acordo com ele — é o que eu chamo de funcionar através de um centro, de conclusões, da experiência banal, morta —, e, não importa o que você faça, sua resposta nunca será de fato uma resposta, e sim uma reação. Ser reacionário é ser imaturo.

Ou, se você funcionar agora, neste momento, por meio de sua consciência, de sua percepção, deixando de lado tudo que sabe - o que eu chamo de funcionar através do não-conhecimento —, estará funcionando por meio da inocência. Isso é maturidade.

Osho