sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O amor é Deus

“Sem amor a pessoa permanece sozinha, separada do centro da existência. Sem amor cada um é uma entidade isolada, sem qualquer conexão com outros de sua espécie. Hoje, o ser humano se acha totalmente solitário. Nós todos estamos isolados uns dos outros, presos dentro de nós mesmos. Isto é como estar numa sepultura.
 Mesmo se ele está vivo, o humano é um cadáver.
Você vê a verdade no que eu estou dizendo? Você esta vivo? Você sente o fluxo do amor nas suas veias? Se não sente esse fluxo, se a vibração do amor cessou em seu coração, então você deve entender bem que não está realmente vivo de jeito nenhum.
Uma vez eu estava numa viagem e alguém me perguntou qual a palavra no vocabulário humano era a mais valiosa. Minha resposta foi amor. O homem ficou surpreso. Ele disse que esperava que eu dissesse alma ou deus. Eu ri e disse 'Amor é Deus.
Elevando-se no raio do amor alguém pode entrar no iluminado reino de Deus. É melhor dizer que amor é Deus do que dizer que a verdade é Deus, porque a harmonia, a beleza, a vitalidade e o êxtase, que são partes do amor, não são partes da verdade. A verdade é para ser conhecida; o amor é para ser sentido tanto quanto ser conhecido. O crescimento e a perfeição do amor levam para a suprema união com Deus.
A maior pobreza de todas é a ausência de amor. O humano que não desenvolveu a capacidade de amar vive num inferno privado, próprio. Um humano que está preenchido com amor está no paraíso.

 Você pode ver o humano como uma maravilhosa e única planta; uma planta que é capaz de produzir néctar e veneno, ambos. Se um humano vive no ódio, ele colhe uma safra de veneno; se vive em amor, ele junta flores carregadas de néctar."
~Osho

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

experiencia religiosa


"Quando você conheceu Deus: Deus se torna você...
 Quando você conheceu a verdade, a verdade torna-se você;
 digerida, ele corre no seu sangue, toma-se os seus ossos, torna-se o seu tutano, torna-se a sua presença.
Não há necessidade de compreendê-la. De fato, não há ninguém para compreendê-la, ninguém é deixado para trás, você tornou-se ela. A sua compreensão tomou-se ela. A necessidade existe porque não compreendemos. Então, continuamos a procurar explicações, e nenhuma explicação pode ser dada.

Este é o paradoxo da experiência religiosa: aqueles que conhecem não precisam de nenhuma compreensão sobre ela....
 Eles estão tremendamente contentes conhecendo-a; é mais do que suficiente. Eles podem dançar, podem cantar, podem rir, mas não estão, de maneira alguma, procurando explicá-la...
 Eles podem vivê-la, podem ficar quietos sobre ela - podem sentar silenciosamente ou podem tomar-se loucamente extasiados com ela — mas não se incomodam em explicá-la."
~Osho

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Celebre!


Existem muitas religiões e muitos rituais nasceram, mas não há nada como a cerimônia do chá — simplesmente sorver o chá e celebrá-lo! Apenas cozinhar o alimento e celebrá-lo! Apenas tomar um banho — deitar na banheira e celebrar; ou em pé, sob o chuveiro, e celebrar.

Essas são pequenas coisas — se você insistir em celebrá-las, o total de todas as suas celebrações será Deus. Se você me perguntar o que é Deus, direi: o total de todas as celebrações — celebrações pequenas e mundanas.

Um amigo vem e segura a sua mão ou te abraça. Não perca essa oportunidade — porque Deus veio na forma da mão, na forma do amigo. Uma pequena criança passa e ri. Não perca isso, ria com a criança — porque Deus riu através da criança. Você passa na rua e uma fragrância vem dos campos. Pare ali por um momento e se sinta grato — porque Deus veio como fragrância.

Se você puder celebrar momento a momento, a vida se tornará religiosa — e não existe outra religião, não há necessidade de ir a qualquer templo. Então, onde você estiver é o templo, e tudo o que você estiver fazendo é religião.,

Osho,

domingo, 14 de setembro de 2014

A história do lapis.....

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
 E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

“Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”.

“Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”.

“Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”.

“Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você”.

“Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”.
por Paulo Coelho